1 – Estamos vivenciando
uma fase evolutiva de resgate e provações mais aceleradas em decorrência de
algumas questões de ordem de transição planetária que estaremos atravessando em
breve. Em nossa sociedade há 5 ervas daninhas que precisam ser arrancadas ou,
pelo menos, neutralizadas em nossos canteiros: Culpa, depressão, ansiedade,
pânico e estresse. Desde a infância, como em qualquer população, para qualquer
doença, sempre há pessoas que querem tirar algum proveito de suas doenças ou
até pior, tem quem sinta uma espécie de orgulho e sentimento de autocomiseração
excessiva na própria doença. Por outro lado, também existem bravos guerreiros
que a sociedade nem percebe que possuem complicações de ordem química,
psicológica, psiquiátrica, psicossomática ou emocional. A problemática
agrava-se para aqueles que se entregam à doença, pois cada enfermidade destas
origina de 4 a 8 outros graves problemas de saúde no decorrer de uma
existência.
2 – A ansiedade, por
mais contundente que possa ser, começa a encontrar respostas na própria
natureza quando, ao se observar, por exemplo, uma árvore frutífera, que por
mais que se queira urgentemente seus frutos, somente na época oportuna eles
aparecerão em todo seu sabor e esplendor. Há tempo para tudo em nossa
existência. Tempo de planejar, reunir material necessário, construir, colher os
resultados e até mesmo um tempo para resgatar as falhas do processo. A
continuidade, para tudo na vida, sempre será muito mais importante do que a
intensidade. O Universo apresenta ciclos e limites que se não forem respeitados
dentro de uma normalidade de padrões de comportamento haverá sérias
consequências futuras para os responsáveis.
3 – Para todos nós, doentes,
não doentes, semi-doentes, muito doentes, temos de firmar um compromisso de superação
com nós mesmos, rendermo-nos aos tratamentos com disciplina e bom humor e precisamos,
urgentemente, adquirir o hábito de semearmos a terra da vida, aguardarmos que
os frutos do esforço floresçam, lembrarmo-nos constantemente da irrigação dos
bons hábitos e escolhermos a realização de todos os processos no melhor solo
possível da psique humana. Já que possuímos tantos defeitos vamos aprender a
tirar proveito deles. Sejamos teimosos no bem e no auxílio aos menos favorecidos,
intolerantes com nossos defeitos, sagazes com os maus pendores, companhias e
conselhos, arrogantes contra a maledicência, fofoqueiros a Deus sobre nossos
problemas de conduta e incansavelmente egoístas com a saúde física, mental,
intelectual e espiritual.
4 – Quando tudo parecer desmoronar
em nossa volta restará a fé em Deus e a certeza de que absolutamente ninguém é
injustiçado pelo resto da vida e que sempre haverá o momento de plantio e o
momento de colheita. Fé, nesses momentos difíceis, significa ter plena
consciência de que estamos sempre ganhando algo de bom e proveitoso, em longo
prazo, mesmo que ainda não nos seja possível visualizar o final da estrada.
Tudo que se apresentar catastrófico ao nosso parecer, será apenas o resultado
de mentes muito poderosas, superiores e inteligentes articulando o que podemos
chamar de lição, benefícios, resgate e novos caminhos, tudo ao mesmo tempo, para
nos direcionar, da melhor forma possível, combinando engrenagens
complicadíssimas, que envolvem pessoas e situações, a nos impulsionar para um
futuro resultado de progresso, realização e felicidade verdadeira.
5 – A prosperidade real
e aprovada pelo plano Celestial inicia o primeiro passo de sua longa jornada na
reforma íntima e consequente mudança de hábitos. Por esse motivo, o que nos
parece injustiça social, muitas vezes é apenas o resultado de algo simples como
a escolha e a velocidade de mudanças de conduta que cada um escolhe para seu
caminho. Só poderemos colher o que for plantado e o dia da colheita só depende
do dia do plantio. Quem plantar antes, mais cedo colherá. Esse tipo de pressa,
de ansiedade, é mais um defeito a ser explorado. Pressa para os resultados
decorrentes de uma sincera reforma interior, poucos apresentam. A injustiça
social mencionada serve apenas como alerta ao correto modo de conduzir-se na
vida, porém, que isso nunca signifique frieza ou insensibilidade aos que
sofrem, pois que a próxima lei do mesmo conjunto que rege a sinfonia da
natureza humana é o necessário auxilio aos menos favorecidos ou atrasados.
6 – Platão dizia que o
mundo que acreditava não era o mundo que conhecíamos. Hoje temos a certeza que
não é. O verdadeiro mundo passa pela morte e o que chamamos de vida, de
nascimento, é a manifestação da morte para o verdadeiro mundo. De tempos em
tempos nos é fornecido um uniforme especial para frequentarmos um curso de
aperfeiçoamento. Esse curso empenha-se em ensinar conceitos e lições que promoverão
o progresso das capacidades múltiplas de cada frequentador. O curso não é nada
fácil e cada inscrito obtém notas compatíveis com o seu aprendizado. Apesar de
parecer meio incompreensível, paradoxal e contraditório, na verdade, o
mecanismo não poderia funcionar de outra forma. Ora, se a verdadeira vida deve
ser um porto seguro, de luz, paz, amor, fraternidade, reunindo as melhores
qualidades, nada mais justo que o curso de aperfeiçoamento, muitas vezes
regado a lágrimas, suor e sangue, seja executado em local distante do referido
paraíso vibracional.
7 – A estrada da ilusão
sempre irá parecer mais fácil e atrativa no curso da vida. Tal caminho resultará
sempre no mesmo destino: um abismo, um penhasco, um lodo ou um pântano. Quem
optar pelo caminho mais difícil, removendo pedra por pedra, com resignada
determinação, mesmo que não perceba, estará treinando a paciência, a força de
vontade, a inteligência, a evolução de habilidades e a saúde plena. Tudo isso
será muito útil, porque no final de cada estrada, haverá a devida recompensa e
o trabalho de auxílio aos que vem mais atrás, utilizando-se do mesmo caminho.
Quem já tiver construído o próprio know-how de produção na engenharia evolutiva
da vida, melhor professor será e melhor intuirá seus pupilos que virão atrás,
como um dia lhe foi intuído o melhor conceito por parte de quem já o havia precedido
na estrada, aberto o melhor caminho e removido as maiores pedras.

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