1 – Um
dia todos os líderes retornarão ao mundo espiritual e prestarão contas do que
foi feito, do que não foi feito, do que deveria ter sido feito e do que não
deveriam ter feito. Para todos deverá haver a preocupação em ter demonstrado um bom
desempenho, cercado de realizações positivas e nobres atitudes. A ênfase e observação especial dá-se àqueles que, antes de reencarnarem, se propuseram a um grande
compromisso: O compromisso de liderarem os grupos, de demonstrarem caminhos
melhores e evidenciarem métodos mais seguros, corretos e satisfatórios das pessoas conduzirem suas
vidas em todos os sentidos. Os líderes em questão, quer sejam religiosos, cientistas, políticos,
culturais, de empresas ou da sociedade em geral, recebem dons, tratamento e
acompanhamento especializado antes e durante suas encarnações na Terra. Por esse motivo possuem respaldo e elementos suficientes para desempenharem
um ótimo trabalho no planeta.
2 - Todas as cobranças serão proporcionais ao investimento feito no
plano de vida de cada líder, ao seu conhecimento e a sua missão que
voluntariamente fora candidato e ansiara pela chegada de tão sonhada chance de
mostrar muitas realizações positivas para os companheiros de jornada. Por consequência, os líderes
dotados de mediunidade, além de outras qualidades em comum com os demais
líderes, certamente serão os mais cobrados e exigidos quando regressarem para a
verdadeira vida, pois quanto mais se sabe mais responsabilidades se tem.
3 – Muitos líderes falham em suas nobres missões por não possuírem força de vontade e a
base psicológica necessária que prestará solidez e convicção ante as mais
variadas tribulações que a vida possa apresentar. O ideal, para qualquer ser
humano, é constituir um lar onde a família seja a estrela guia e promessa de
feliz retorno ao final de cada dia. Mas nem todos possuem a mesma sorte, ou
seja, nem todos estão livres de graves acometimentos familiares em razão de
ações nocivas praticadas no pretérito. Muitos esquecem que, por mais problemas que
o lar apresente, faz parte da própria missão de um grande líder, ser forte, ser
exemplar e tentar suportar e trabalhar com paciência e resignação sem deixar de
ser o desbravador de iluminadas estradas que servirão de guia aos que o seguem
mais atrás.
4 - O compromisso, por parte de todos os tipos de líderes, firmado com o
plano superior, antes mesmo do nascimento, é soberano e nada acontecerá sem que
as poderosas Leis de Deus atuem de forma justa, precisa e necessária. Problemas de má administração
da própria família, ocorrências de perdas humanas, complicações na criação dos
filhos, situações de separação ou divórcio, nada deverá impedir que um líder
esmoreça ou abandone a sua valiosa missão. Por mais dolorosa
que possa parecer a vida, o resgate oriundo de promessas quebradas será
muito mais penoso do que a própria vida foi aqui na Terra.
5 – É preciso também esclarecer a importância que há em certos
compromissos solicitados por alguns líderes como meio de desenvolver duas
atividades ao mesmo tempo: Primeiro, solicita a liderança como forma de reparar
grandes danos causados no passado, segundo, concomitante á missão de liderança,
há o desenrolar de determinados resgates que, embora atenuados pela nobre
missão de auxiliar o próximo, nem sempre serão de todo esquecidos. Por esta razão é muito comum
presenciarmos nobres servidores que experimentam uma vida de tribulações mesmo
atuando com dedicação, amor e trabalho constantes. Esse tipo de existência é muito comum aos que
solicitaram uma carga demasiadamente pesada e agora necessitam de redobrada vigilância
para não caírem na tentação da desistência.
6 – Nas zonas torturantes umbralinas encontramos todo tipo de falhas de
caráter mas, em relação aos líderes fracassados, os mais tormentosos resgates,
sem sombra de dúvidas, são reservados aos que apoderaram-se de vaidade, idolatria,
dinheiro e sexolatria. Aquele que resolver dedicar sua religiosidade ou, pior
ainda, que dedicar sua mediunidade para o desvio financeiro em proveito próprio
experimentará sensações que nenhuma mente humana poderá conceber, por mais
angustiante e trevosa que se possa intuir ou imaginar.
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